
Mas ainda sou jovenzinha,
Já não tenho muitos prantos,
Nem fantasias de menininha.
Vinte e cinco, trinta e cinco...
Isso já não importa mais.
A vida vai passando com afinco
E, no amor, nem sempre, nunca ou jamais.
Olho no espelho, observo pequenino
O retrato do fundo de minha alma.
Vejo o fervor de um corpo feminino,
Maduro, mutante, em transição calma.
Mas o que virá com a "mais idade”?
Mudar, decidir, de novo encarar...
Vida, arriscar, prazer e liberdade,
Dar espaço de novo ao amor. Se dar!
Parabéns pra você.
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